(*) Alopécia:
CAUSA
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico deve ser realizado por um médico cirurgião plástico ou dermatologista para determinar se o paciente apresenta uma queda normal de cabelos ou se possui uma influência genética. O médico realizará o exame visual, encaminhando o paciente para tratamento, se concluir que ele é portador de uma queda definitiva dos cabelos.
TRATAMENTO
Há duas formas de tratamento: o cirúrgico e o clínico. O tratamento cirúrgico mais comum e mais conhecido é o transplante capilar. Atualmente, as técnicas de transplante, incluindo o microtransplante, apresentam resultado bastante natural e harmonioso para casos selecionados. O cirurgião plástico retira as unidades foliculares da região da nuca e transfere, fio por fio, para a região calva. Na nuca, os fios têm a fase anágena – fase de crescimento – de melhor qualidade, por isso dificilmente uma pessoa apresenta a alopécia androgenética nesta região. Antigamente, os transplantes capilares eram feitos com retalhos de couro cabeludo ou por tufos de fios, o que gerava um aspecto extremamente artificial.
Já o tratamento clínico faz referência aos medicamentos como finasterida e minoxidil, que devem ser prescritos por um dermatologista, para que o paciente inicie o tratamento. Em muitos casos, esse tipo de tratamento traz bons resultados, sem contar o baixo custo do medicamento que é disponível também na forma manipulada.
Quanto mais cedo for diagnosticado o problema e a prescrição de um tratamento apropriado, maiores são as chances de controle da perda capilar. Mesmo assim, a resposta ao tratamento varia de pessoa para pessoa, pois cada uma responde de forma diferente às medicações.
NOVAS ESPERANÇAS?
Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, descobriram a fonte de sinais que desencadeiam o crescimento do cabelo, o que pode levar a novos tratamentos para a calvície. Foram identificadas células-tronco dentro da camada de gordura da pele e sinais moleculares presentes nessas células que se mostraram necessários para estimular o crescimento de pelos em camundongos. “Se conseguirmos que estas células de gordura interajam com as células-tronco adormecidas na base dos folículos pilosos, poderíamos fazer o cabelo crescer novamente”, diz Valerie Horsley, professora e autora da pesquisa.
Homens com calvície ainda têm células-tronco nos folículos, mas elas perdem a capacidade de dar início à regeneração do cabelo. Os pesquisadores observaram que, quando o cabelo morre, a camada de gordura do couro cabeludo, que compreende a maior parte da espessura da pele, encolhe. Quando o crescimento do cabelo começa, a camada de gordura se expande em um processo chamado adipogênese. Eles descobriram que um tipo de célula-tronco envolvido na criação de novas células de gordura foi necessário para a regeneração do cabelo em camundongos. Essas células produzem moléculas que são necessárias para fazer o cabelo crescer.
Agora os pesquisadores buscam identificar outros sinais, produzidos por essas células, que podem desempenhar um papel na regulação do crescimento do cabelo, para entender se esses mesmos sinais são necessários para o crescimento do cabelo humano.
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