ALGO MUITO SIMPLES?
NOS PRIMÓRDIOS
A ideia de que a luz seria um corpúsculo vem desde a Antiguidade, com o atomismo de Epicuro e Lucrécio. No século I a.C., Lucrécio, dando continuidade às ideias dos primeiros atomistas, afirmou que a luz solar e o seu calor eram compostos de pequenas partículas. No século XVII, Sir Isaac Newton também sugeriu que a luz era composta de pequenos corpúsculos, ou seja, partículas. Nos dois séculos seguintes, contudo, experimentos demonstraram que a radiação luminosa era composta de ondas, como descreveu, no século 19, o escocês James Maxwell.
EINSTEIN, SEMPRE EINSTEIN
Posteriormente, inspirado pela mecânica quântica do alemão Max Planck, Albert Einstein bagunçou tudo outra vez, ao apresentar, em 1905, uma descrição da luz que só seria válida caso ela fosse composta de… partículas. Foi por esse trabalho (e não pela relatividade) que Einstein ganhou seu Nobel. De acordo com ele a luz se comporta, ora como onda, ora como partícula. Mas o que determina quando a luz age como uma ou outra? Essa é a grande maluquice.
Um dos fenômenos que indicam que a luz é onda é a chamada interferência, ou seja, o fato de que ondas luminosas, quando passam a certas distâncias, podem interferir umas com as outras. A melhor forma de observar isso é ver uma parede com duas fendas estreitas, uma ao lado da outra, por onde a luz deve passar e ser projetada num anteparo atrás da parede. Quando as duas fendas estão abertas, o padrão de luz e sombra que se vê no anteparo é uma série de listras (o esperado, caso as ondas luminosas estivessem interferindo umas com as outras). Ao se fechar uma das duas fendas, o padrão listrado some e sobra apenas uma faixa intensa de luz (ou seja, a interferência some).
MAIS DOIDEIRA
MUITAS PERGUNTAS, POUCAS RESPOSTAS
ALGO MUITO SIMPLES?
Até parece. Você acorda no meio da noite para ir ao banheiro, está escuro, você não enxerga nada. Um simples toque num botão e pronto, tudo fica claro, “Fiat Lux”, fez-se a luz. Simples, não? Muito simples, na verdade. Tão simples que nem mesmo os maiores sábios da Terra conseguiram compreender até hoje.
Disse Deus: haja luz. E houve luz. Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. (Gênesis 1: 3-5)
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